domingo, 10 de julho de 2011

«colocou uma música de chet baker — que, a partir daquele dia, passaria a ser o meu intérprete favorito — e permaneceu durante alguns segundos totalmente concentrado; de novo, com os olhos voltados para dentro, para uma remota distância. passado esses segundos, como se estivesse em transe, pegou numa folha e, com a esferográfica vermelha, anotou: jeová enterrado e satanás morto.

conseguiu deixar-me fascinado.»



enrique vila-matas, bartleby e companhia

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