e felicidade de te rever no palco.*
Um hino à imaturidade dos amantes a partir do drama trágico "Penthesilea" (1808) de Heinrich von Kleist. O autor, inspirando-se provavelmente na passagem de Penthesilea pelo poema épico "Posthomerica" de Quintus Smyrnaeus e na herança imagética de Séneca, nomeadamente nas descrições sangrentas, subverte o mito clássico de que a rainha das Amazonas morreria pela espada de Aquiles durante a guerra de Tróia.
Na peça do dramaturgo
alemão, é Aquiles quem é brutalmente desmembrado pela rainha confusa por
experimentar sentimentos novos e obcecada pela conquista que a sua
tradição lhe exige. Em cena, soam as vozes de uma poderosa luta entre o
belo e o terrível, a razão e a emoção, a sociedade e os afectos.
A filosofia mistura-se com a poesia que se mistura com a psicologia, num espectáculo que sublinha, sobretudo, a evidência de que os homens dificilmente conseguirão resolver a sua relação com a liberdade. Parafraseando Oscar Wilde, é caso para se dizer “Each man kills the thing he loves” (Todos os homens matam o que amam).
É urgente ler.
A filosofia mistura-se com a poesia que se mistura com a psicologia, num espectáculo que sublinha, sobretudo, a evidência de que os homens dificilmente conseguirão resolver a sua relação com a liberdade. Parafraseando Oscar Wilde, é caso para se dizer “Each man kills the thing he loves” (Todos os homens matam o que amam).
É urgente ler.
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