terça-feira, 16 de agosto de 2011

não sei como lhe dizer isto.
fico em casa a ver tv. e amanhã saio apenas e só para comprar bolachas.
nem consigo levar os sacos da loja. acho sempre que não são meus. deve ser das cores que ainda estranho. ou da porta que dá para uma rua paralela à do costume. o que os olhos não vêem o coração mente.

café e bolachas. pão e laranjas.

não há terramoto que mude o que se pede numa hora destas. em que desaba sobre a pessoa o peso de aceitar mudar de vida.

2 comentários:

  1. Concordo plenamente. E quando tudo parecia tão certo... muda... assim...

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  2. tu. a tua imagem de pedra e cal diante da minha porta, cheia de sacos e de força. tu. que sempre estiveste. e me fechaste a porta do carro com força e disseste que não olhasse para trás. foste a última que vi naquele dia. até já.

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