quinta-feira, 9 de agosto de 2012
assim como assim.
ultimamente não há nada em que não me meta que não ganhe.
não, não é nada disso. dinheiro que é bom não se ganha. toda a gente sabe que quem o tem mesmo a sério, aos montes, andou a roubá-lo.
falo daquelas coisas mesmo coisas. mesmo muita boas. irrepetíveis. únicas e que o dinheiro até pode comprar, mas não seria a mesma coisa. ah.
senão, vejamos.
tipo bilhetes para festivais compram-se, mas oferecidos têm o gosto de ver um amigo de quem gostamos mesmo muito amar-nos só pelo facto de dar e ainda por cima nos permitir retribuir da mesma moeda.
tipo, canitos que vão espevitando à forma de sopas, arrozes e abraços que quase lhe tiram o ar.
o dinheiro até os pode enfiar em clínicas xpto, mas o corpo de quem os agarra, as mãos de quem os mima, já não se vendem.
tipo, paixões assolapadas, há que lhes meta dinheiro por cima, tipo capa dourada a reflectir o que não se consegue lá chegar com amor e entrega verdadeiras, mas essas, oferecidas, aos trambolhões pelo colo acima são as melhores cabeçadas que a vida dá.
e pronto. hoje foi mais uma que ganhei. bilhete, sim. canita, sim. mais acordadinha. paixão, também. com direito a entrega de lanche e olhos seguros e beijos no pescoço que o sol escaldava se me distraía ao agarrar no copo de sumo de laranja, para o deixar à sombra.
e a meta de uma vida à distância de dois telefonemas. assim. pronto. já está.
e é por isso mesmo que está na hora de fazer o euromilhões. de hoje não passa.
tipo, o dinheiro não se ganha, mas este como vem da santa casa, é como tirar de todos nós e dar aos pobres. certo? ;)
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