há qualquer coisa nos coretos e nos bancos onde pessoas que esperam deixam o sol desviar-se dos olhos, nos minutos que ganham por ali.
os nós das árvores, a mistura de sons de longe e de perto, conversas cruzadas, calçada escorregadia para cima, rua abaixo. os tremoços. o mazagran.
é a esquina da mercearia ou o bar das horas esquecidas.
a vossa proximidade. o cheiro a casa. o cheiro a tudo.
ligas-me e ouço crianças a jogar à bola.
pergunto-me se os dias serão preenchidos assim, livros pelos chão, o jornal aberto sobre a mesa.
o coração nas mãos. os olhos na estrada a que te começas a habituar.
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