quinta-feira, 16 de agosto de 2012
claro que ontem já era de dia e as vagas não estavam tão altas.
não era de noite, via onde punha os pés
mas ainda havia poças de água salgada do dia anterior e aposto que o riso se ouvia por entre muros e rochas.
preferi mil vezes a noite.
voltava lá outra vez de olhos fechados.
subia o muro com as tuas mãos de novo mas agora, já consigo passar atrás do farol a correr.
quero lá saber das ondas sobre o muro e a penumbra por onde andamos.
quero lá saber se o faroleiro nos vai abrir a porta.
as mãos pelo cabelo colam da maresia e até hoje não percebo ainda como me conseguiste levar até ali de mansinho, sem eu dar por nada nem protestar.
contingências da vida. é que aquela luz está habituada à persistência do mar.
é o rasto de quem sabe e quer ficar.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário