sábado, 14 de maio de 2011
brick lane
parecia-nos que o sonho chegara onde as salas persistem sem paredes nem vidros.
envolvendo palavras em búzios e pérolas e enredadas em redes e vidradas em contradições pungentes.
agora, persiste o sabor a sal. caminhando ao lado da pele macia dos lábios que descobrem afinal o caminho mais nosso.
repousa os olhos e o corpo. ressente e cobre de mãos ávidas de viagem em planisférios que caminhaste a doçura do toque na carne que é esta. que sempre se desfaz em água à passagem dos dedos na reentrância da anca. a que desce pela linha do tronco. a que vinca na alma o querer chegar àquela parte incerta das pestanas que cerram no encontro com o vento.
que traz a notícia desse leve mas cumpridor despertar.
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