terça-feira, 17 de maio de 2011
polinices
a calçada faz-me escorregar. calcei os chinelos. chego e a brisa está perfeita. e a minha boca só sabe o caminho da tua. um palhaço pergunta-me se me quero sentar. apetece-me dizer que te espero. mas sorrio e entro. sento-me. toda a gente tem alguma coisa na mão. um copo. um telefone. umas chaves. outra mão.
eu procuro a caneta e só quando envio esta carta, escrevo na última página do livro que carrego: sempre chegamos aonde nos esperam.
chegam todos. fecho o livro. espero-te.
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