segunda-feira, 2 de maio de 2011

contra ventos e marés



nada como levar com uma prancha nos queixos para acordar.
há anos que não via o céu daquela cor. as nuvens rosa mar adentro.
o cinzento riscado.
há anos que não saía da praia de noite.
há muitos anos que não tocava numa destas.
até lhes havia esquecido o peso. e a força.
há anos que não ficava sem ar e a remar contra a maré e a tentar subir e a força que não deixa e o mar que puxa e a água que acalma por fim.

obrigada pelo tanto que reencontrei!
e pela força que sempre chega.

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