enter the void chega às nossas salas. é um filme estranho. que vi num dos períodos mais estranhos e belos da minha vida. em que eu própria me encontrava a viver dentro de um filme.
lembro-me como se fosse hoje da sala onde o vi. de comprar o bilhete e voltar mais tarde. na west village. escuro, pequeno, quase tão cláustrofóbico quanto o avião no dia em que regressei.
lembro-me da náusea e do alívio ao vaguear, horas depois, noite cerrada, pelas ruas iluminadas por uma das luas-cheias mais brutais que já vivi.
vejam. mas fica o aviso. segurem-se bem. o vazio pode ser um lugar estranho. mas sem lá entrarmos, como saber de que forma é feito o absoluto?
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