a devoção parece distinguir-se ultimamente cada vez mais do amor convencional.
a devoção total é quando a nossa felicidade depende apenas da capacidade de um bicho peludo de quatro patas comer a tigela toda do que lhe pomos à frente, sem hesitar.
o rasto do seu apetite pontual é sinal de que aos poucos recupera e fica por mais tempo.
só para me fazer a vontade.
terça-feira, 31 de julho de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
for the birds. the dark ones.
-What kind of bird are you?
- I'm a Sparrow, she's a Dove
- No. I said, what kind of bird, are YOU. [points at Suzy]
- ...I'm a Raven.
moonrise kingdom, wes anderson, 2012
arRumar
fotos:p.g.
os fins de semana depois de um regresso de férias costumam ser daqueles em que ainda te sentes na madorna do que andaste a fazer pela preguiça fora e do que se seguiu, e do ritmo que se quebrou mas que parece desenguiçar com o passar dos dias da quase normalidade.
deste fim de semana há finalmente notícias de chegada.
os arctic monkeys também levaram a melhor aos muse em londres. isso é sempre bom de ver.
alguém teve juízo
o pôr-do-sol em leça parece mais laranja do que o habitual.
os bolos, pastéis, francesas desnatadas e desnaturadas além de já pesarem começam a instalar-se nos hábitos dos estrangeiros.
a ideia mais que irrefutável de que um cão é imortal começa a fundir-se com a ideia estupidamente frágil de que ninguém que amamos o é, por mais que achemos que sim toda a vida, até nós também deixarmos de o ser, por fim.´ora que grande merda.
de voltas e mais voltas perdemos-nos em gaia, e ao encontrarmos o caminho de casa umas horinhas depois, já não queremos voltar e arrancamos dali para fora até ao sábado seguinte.
até de prancha e livros e cores de azuis esquecermos de tudo o que nos exigem e desligamos a corrente de obrigações e demoras.
e começa-se a argumentar demasiadas vezes contra o uso de bicicleta do parque da cidade para casa e vice-versa.
arranja outra bina. constrói outro quarto, outra casa com mais quartos que estes não chegam para tanta gente que te faz falta, e continua a chegar.
mais fins-de-semana em que se abre a porta e se dá férias e descanso, abraços a mais gente, a mais amor, a mais sossego. a mais vida.
os fins de semana depois de um regresso de férias costumam ser daqueles em que ainda te sentes na madorna do que andaste a fazer pela preguiça fora e do que se seguiu, e do ritmo que se quebrou mas que parece desenguiçar com o passar dos dias da quase normalidade.
deste fim de semana há finalmente notícias de chegada.
os arctic monkeys também levaram a melhor aos muse em londres. isso é sempre bom de ver.
alguém teve juízo
o pôr-do-sol em leça parece mais laranja do que o habitual.
os bolos, pastéis, francesas desnatadas e desnaturadas além de já pesarem começam a instalar-se nos hábitos dos estrangeiros.
a ideia mais que irrefutável de que um cão é imortal começa a fundir-se com a ideia estupidamente frágil de que ninguém que amamos o é, por mais que achemos que sim toda a vida, até nós também deixarmos de o ser, por fim.´ora que grande merda.
de voltas e mais voltas perdemos-nos em gaia, e ao encontrarmos o caminho de casa umas horinhas depois, já não queremos voltar e arrancamos dali para fora até ao sábado seguinte.
até de prancha e livros e cores de azuis esquecermos de tudo o que nos exigem e desligamos a corrente de obrigações e demoras.
e começa-se a argumentar demasiadas vezes contra o uso de bicicleta do parque da cidade para casa e vice-versa.
arranja outra bina. constrói outro quarto, outra casa com mais quartos que estes não chegam para tanta gente que te faz falta, e continua a chegar.
mais fins-de-semana em que se abre a porta e se dá férias e descanso, abraços a mais gente, a mais amor, a mais sossego. a mais vida.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
as coisas redondas
Etiquetas:
esboços,
fotografia,
lisboa
Local:
Sintra, Portugal
water flowing underground
Letting the days go by, let the water hold me down
Letting the days go by, water flowing underground
Into the blue again after the money's gone
Once in a lifetime, water flowing underground
talking heads, once in a lifetime
quinta-feira, 26 de julho de 2012
tudo volta
Cada dia é sempre diferente
dos outros, mesmo quando se faz aquilo que já se fez. Porque nós somos
sempre diferentes todos os dias, estamos sempre a crescer e a saber cada
vez mais, mesmo quando percebemos que aquilo em que acreditávamos não
era certo e nos parece que voltámos atrás. Nunca voltamos atrás. Não se
pode voltar atrás, não se pode deixar de crescer sempre, não se pode não
aprender. Somos obrigados a isso todos os dias. Mesmo que, às vezes,
esqueçamos muito daquilo que aprendemos antes. Mas, ainda assim, quando
percebemos que esquecemos, lembramo-nos e, por isso, nunca é exactamente
igual.
josé luís peixoto
tenho nova iorque em casa há duas semanas.
ya. ovos e baked beans todos os dias ao pequeno-almoço.
pensar, escrever e falar em inglês. até já sonho em inglês de novo.
mapas espalhados pela casa.
relembrar que não se deve comer bolos tradicionais diferentes todos os dias porque somos capazes de nos habituar.
rever museus, rever a ponte, rever o mundo a que nos acostumámos.
rever prioridades.
repensar a vida.
todos os dias.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
foi o avô que disse. e eu fico-me a ver-te saber porquê.
«Em relação às mulheres não há boas nem más noticias, há noticias.»
terça-feira, 24 de julho de 2012
do gabriel, da sara, do bernardo *
foto: p.g.
do pasteleiro. das mãos feridas da vela. do filme que não se viu.
de como também existe aqui uma extensão de família *
do pasteleiro. das mãos feridas da vela. do filme que não se viu.
de como também existe aqui uma extensão de família *
segunda-feira, 23 de julho de 2012
eu? sinceramente!
este fim-de-semana deixaram-me fazer um remix da banda sonora da laranja mecânica, algo entre o wolfgang e i'm gonna marry a lighthousekeeper, com a música no coração. ya. fosga-se. \m/
nunca perdi nenhuma guerra
Over here
Come slowly
Come slowly to me
I've been waiting
Patient
Patiently
I didn't
But now I can see
That there's a way out
That there's a way out
go slowly, radiohead
Come slowly
Come slowly to me
I've been waiting
Patient
Patiently
I didn't
But now I can see
That there's a way out
That there's a way out
go slowly, radiohead
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