terça-feira, 6 de setembro de 2011

os dias perfeitos



começam com manhãs assim.
azuis de névoa mas brancos de preguiça fugaz.
acordar e ver a cidade aos pés.
despertar na lembrança de mãos felinas. ecos. sombras. luzes. perfumes.
palavras de livros abertos. páginas soltas. desfolhadas devagar.
sorrisos abertos, transparentes.


ressurgir no tempo do porto inquieto de corpo.
porque existe. cada vez mais. como nunca. como sempre.

Sem comentários:

Enviar um comentário