segunda-feira, 2 de julho de 2012
ultimamente
chego a casa e deixo de atirar a mala para o chão.
olho para ti, que vens atrás, e pouso-a num canto para que dali não saia até à manhã seguinte.
apetece dizer tudo aquilo que nunca mais daqui saiu.
mas recolho-me à máquina do café e tiro-nos mais um.
dormimos pouco.
dormimos quando calha.
dormimos quando, ao que parece, já não há mais nada para fazermos.
e de dia ao que parece, tudo volta. igual. ou maior.
o café é duplo. as chaves do carro são duas. as mãos são quatro. os olhos também.
apetece-me perder-te de propósito.
que é para nunca mais saber o que já me esquecia de dizer-nos.
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Lindo texto.
ResponderEliminarContinua a brindar-nos com a tua escrita.
Há que fazer uma compilação desses melhores e em papel encadernado semear o mundo de literatura.
Beijinho.
:)))) ohhh obrigada beijo grande***
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