sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

a maria

viu-me no metro.
e do nada, na carruagem, antes que eu pudesse ver quem era, espetou-me um beijo.

achei aquilo tão doce. porque veio do nada.

fiquei calada.
não conseguia perguntar nada.
até que saímos as duas.

ela lançou-me um sorriso e dissemos até logo, fica bem.

chiça, que a miúda ia mesmo bem.
depois daquele beijo fiquei a matutar em como somos mesmo idiotas.
fiquei com remorsos de não a conhecer bem.

de não saber o seu nome do meio. só o primeiro e o último.
tive pena.

acabaram-se as penas.

Sem comentários:

Enviar um comentário