domingo, 15 de abril de 2012

que a luz martela de leve.



E digo: elas cantam a minha vida. Essas mulheres estranguladas por uma beleza incomparável. Cantam a alegria de tudo, minha alegria por dentro da grande dor masculina. Essas mulheres tornam feliz e extensa a morte da terra.
Elas cantam a eternidade.

Cantam o sangue de uma terra exaltada.

herberto helder, a faca não corta o fogo

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