terça-feira, 8 de maio de 2012

e não é só porque aparece ali no meio um verso em francês



a coisa até podia ficar desconexa, mas a verdade é que tudo se anima sobre o pano denso.
o negrume recai sobre as costas mas existe um negro que ilumina tudo.
o arranhar da voz que se perde algures no que íamos dizer mas afinal não pensamos em mais nada que não seja uma sala às escuras e esta víbora disfarçada de morcego ou pantera ou qualquer animal negro de tão negro que se funde na perdição do ouvido e da música mais que perfeita.

bolas. vou atirar-me ao segundo café sem açúcar com a força de quem nunca mais vai ouvir nada assim tão depressa. nem com a chegada do verão e do recostar junto à praia com o yorke nas entrelinhas do palco.

3 comentários:

  1. Com uma descrição destas não pude deixar de ouvir estes 16 minutos peculiares.

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  2. só não te respondo porque está a dar a anatomia de grey :)))

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  3. Eheh, a famosa anatomia :)
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