segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

vesga, mas brilha



a casa da música vai-nos deixar abraçar a lua verdadeiramente ao som do que imaginamos que possa ser o roçar dos astros, satélites e planetas circundantes, com o espanto de vermos em simultâneo o lado que nos deixa alcançar.
como certas pessoas que por nós passam e deixam aquele soslaio sombrio apenas para elas. o misterioso apelativo que agarra por dentro algo mais do que apenas o querer encontrar o outro. o lado, diga-se.
lembrei-me deles, de méliès, de armstrong, da laica, de dubugnon, dos visionários. da voyager. da explosão. do bruno que me falou das crateras e dos nomes delas pela primeira vez. das sms. das viagens. dos encontros. das despedidas. de lhe colocar um laço à volta. e ela sempre ali. constante. oculta, meia, metade, mestiça, mirrando. até que, por fim, crescendo.


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