quinta-feira, 17 de novembro de 2011

amén



É tempo de gozar um bocado comigo e de mim. Porque só tenho duas saídas: essa, da jocosidade, ou da amargura. Por este caminho, ninguém vem atrás de mim, não se cativa pela choradeira mas pelo humor. Partes gagas, como a do meu casamento no Limoeiro, a aventura no Mucifal, proezas nas Caldas, as negas a várias fodas com mulheres e, até, com rapazes (o Zézito, de Ansião), de quando ia quase matando o meu pai, os ratos filatélicos, a denúncia da quadrilha ao Óscar, os rapazes bons e a vida louca de Massamá, a Fátima e a Irene, o Rodinhas, é um carrossel de gente e de eventos de que poucos se podem orgulhar no Disparate. A vida com a Kalmeirona, as figuras literárias (AS VACAS, tipo Cesariny, Natália, no passado e no presente, eis uma galeria à portuguesa em que não receio confronto). A ideia havia de brotar aqui, na miséria suja da Tribo dos Cospe Cospe.

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