uma doce alegria percorre-me o corpo, ainda antes dos meus lábios se unirem para pronunciar a palavra sul, como um beijo ansiado. um sopro meridional que me anima e antecipa a palavra mágica, que me aquece o olhar e habita o olfacto de uma inexplicável doçura, como se dispensasse a necessidade de a pronunciar.
o Sul continua a ser uma transgressão, que me sujeita ao sacrifício da travessia da ponte e exige o ritual da espera do ferry, para finalmente me escancarar o horizonte e entregar à volúpia dos mistérios.
este Sul que eu amo e de que sinto uma necessidade tão prosaica como pão para a boca, só existe uma vez transposta a fronteira do rio, como ponte móvel que me une as margens interiores.
entre uma e outra, fica a nostalgia da minha ambição apátrida, apenas vislumbrada quando as minhas costas selam os labirintos do Norte, para que o meu olhar se abandone à plenitude do Sul.
o Sul continua a ser uma transgressão, que me sujeita ao sacrifício da travessia da ponte e exige o ritual da espera do ferry, para finalmente me escancarar o horizonte e entregar à volúpia dos mistérios.
este Sul que eu amo e de que sinto uma necessidade tão prosaica como pão para a boca, só existe uma vez transposta a fronteira do rio, como ponte móvel que me une as margens interiores.
entre uma e outra, fica a nostalgia da minha ambição apátrida, apenas vislumbrada quando as minhas costas selam os labirintos do Norte, para que o meu olhar se abandone à plenitude do Sul.
jorge fallorca, a cicatriz do ar
OLhe lá, menina,
ResponderEliminare o resto das fotos? :)
bj
:)))) não tirei muitas, mas vou enviar à salamandra! um beijo enorme! obrigada! <3
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