terça-feira, 29 de novembro de 2011

da tábua rasa



não me lembro de um período em que me apetecesse escrever tanto como ao ler as palavras da patti em washington square, pelas ruas onde ela se sentava, nos bancos e esquinas, alpendres, a pensar no que ia comer nessa noite ou no dia seguinte, enquanto desenrolava mais um poema da algibeira.
lembro-me da sensação de estar sozinha, perante o mundo de possibilidades, e de como senti que é isso que nos faz levantar os braços e pormo-nos em marcha. sem ninguém ao lado que nos diga por onde ir. sem a segurança do telhado ou do volante do carro a que nos habituámos ter à porta. nem sequer dos rostos que conhecemos. era tudo estranho, plano e raso de experiências. daí fascinante. daí a necessidade de preencher. de escrever.
agora.

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