terça-feira, 22 de novembro de 2011
a velha senhora
Permaneço ali, sentada à mesa com a mão no queixo, apenas fisicamente porque a minha alma desprendeu-se do corpo e viajou, numa velocidade incrível, por lugares que eu jamais pensei que voltaria e que agora tenho absoluta certeza que jamais esquecerei.
São 16h22m, tenho que ir. Recolho os meus pensamentos e deixo a velha senhora a pensar por ela e por mim. Levanto e saio lentamente. Passo pela minha companheira de pensamentos e sinto vontade de interromper a sua “viagem” com um delicado e carinhoso boa tarde, mas desisto e sigo o meu caminho.
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